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Assim, falei calmamente da situação de sua mãe, de como havia chegado e o que já havia sido feito. Disse que havíamos examinado-a há pouco tempo e que foram prescritas determinadas medicações. Aos poucos ele foi expondo suas aflições, do quanto tinha medo de que ela falecesse. Na despedida, ele agradeceu bastante as explicações, da mesma forma que o fez quando retornou mais tarde, no horário de visitas.
Então, fiquei pensando em como esquecemos muitas vezes de atender à simples necessidade de informar claramente os familiares, falar a real situação e orientá-los. Estava com a sensação de que todos agíamos assim, perguntando o que a pessoa sabia sobre aquele caso e pronto, afinal havíamos conseguido o que queríamos. Esse pensamento estava rondando minha cabeça enquanto retornava à sala, quando deparei uma médica falando com outros acompanhantes. Ela terminava a explicação e perguntava se alguém tinha algo mais a perguntar. Apertou-lhes as mãos, uma por uma e mostrou-se disponível afirmando que passaria o dia lá, caso precisassem. Bem, nossa saúde pública não está perdida. Não está!
É por isso que ainda tenho esperança...por profissionais como vc, que conseguem refletir e ter consciência do que e do como estão fazendo a saúde no Brasil...
ResponderExcluirGrande abraço Audinne, vc sempre com excelentes reflexões!!
Querida Gláucia,
ExcluirMuito obrigada pelas palavras! Espero poder contribuir para a saúde física e - principalmente - mental dos meus pacientes, pois, sabemos, nem sempre conseguimos a cura do corpo, mas por vezes os atos têm a força de um bom remédio!
Feliz 2013 para você!
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