Foto retirada de fraternidadeeamazonia.blogspot.com |
Lembro-me do primeiro contato que eu tive com uma criança dentro de um centro hospitalar. O pequenino, cerca de 6 anos, estava na emergência para tomar aerossol e nós precisávamos fazer uma coleta de secreção do nariz dele (para isso era necessário a colocação de uma seringa com uma extensão dentro da cavidade nasal dele).
Assim que nos aproximamos - eu e outra colega - ele começou a "esperniar". Sua mãe lhe pedia calma e quanto mais ela falava, mais ele batia os pés na maca. Isso sem que tivéssemos tocado nele. Quando finalmente colocamos os aparatos (máscara e luvas) parecia que tínhamos batido nele porque o grito foi ensurdecedor. Então, daquele pequeno ser, eu ouvi coisas que, bem, não posso escrever aqui por questões óbvias... Um "rosário" de nomes feios, como diria a minha mãe! A mãe dele nem para repreender!
O fato é que ele fez e aconteceu que nós não conseguimos fazer nada. O MELHOR FOI QUANDO ELE TENTOU MORDER MINHA COLEGA... MORDER, ACREDITA?!
Hoje eu já entendi que crianças precisam ser conquistadas antes de qualquer procedimento e, mais que isso, devem ter confiança na gente. Ai eu me pergunto: como fazer essa mágica em menos de 10 minuto?! Por favor, pediatras e estudiosos do ramo, me respondam, porque eu ainda acho muito, muito difícil conquistá-las.