Pintura: "Plites, Son of Priam, Observes the Movements of the Greeks", de Hippolyte Flandrin, 1834 |
Esses dias, em uma dessas aulas que nos força a pensar em nossas ações, ouvi de um(a) doutor(a) os seguintes dizeres: "Fiquei a semana toda mal, pensando não só no que havia acontecido, na família, naquela mãe... se eu tivesse condições (financeiras), EU TINHA LARGADO TUDO, TINHA ME APOSENTADO". Ele(a) estava narrando algo que ocorrera na sua prática médica e que lhe custou horas de reflexão e angústia.
Engraçado, não é tão fácil - como eu pensava - reconhecer onde está aquele "escorregão" da gente. E mais difícil ainda é quando a gente percebe que fomos negligentes, grosseiro, egoístas... Quando eu ouvi esse relato, eu percebi duas coisas: primeiro, é grave quando se avança muito na vida sem parar para pensar se é realmente por ali que você quer ir; segundo, quando se "chega lá", nem sempre resolvemos qual será o próximo passo.
Para finalizar, hoje conheci uma bela frase que resume muito de qual esse "caminho certo" que passamos a vida procurando:
"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso da loucura" Grande Sertão: Veredas, de Guimarães RosaEntão, o que posso dizer sobre esse "caminho certo"? A RESPOSTA É AMAR O QUE VOCÊ ESCOLHER!
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