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Esses dias estive doente e eu nunca (leia-se "nunca") gostei de tomar remédio. Tenho pena do meu fígado e me dói quando vejo as pessoas tomarem paracetamol como água. Sim, eles tomam. Isso é, inclusive, motivo de "mini-discussões" frequentes com meu namorado. Paracetamol e antibióticos.
Enfim, estive doente esses dias e acreditei ser uma bobagem. "Água e descanso" foi minha auto-prescrição! Depois vieram as "meisinhas" da minha mãe: tome suco de laranja que é ótimo pra isso, beba esse melzinho, cheire essa infusão de Vickâ e água, tome esse remédio. Eu fui piorando. Depois de três noites sem dormir, segui o conselho de amigos e mãe: fui ao médico.
Bem, eu estava mesmo doente, precisando de remédios e antibióticos. Remédios dos quais eu nem imaginei precisar.
Sim, nós da área da saúde queremos ser auto-suficientes, mas não é fácil. Além de não sabermos de tudo e de algumas vezes não pensarmos em certos diagnósticos (por não sermos especialistas naquela área), ainda tem os amigos/familiares para nos lembrar isso... e falar, falar, falar. Agradeço-os pela ajuda, claro. Mas escutei muito esses dias.
- Doutora, doutora, não quer se cuidar!
Agora a "doutora" está se cuidando e está "noiada". Comer de três em três horas e tomar todos os remédios mandados. A minha mãe agradece!
p.s.: Esse texto é dedicado à Lourdinha, Nati e Pedro Jorge.
Fato! Auto-suficiência vez perdida surge nessa profissão haha, atualiza aí as coisas boas do plantão, hein? ;] Vai juntando textos pra um dia publicar um bom tanto, talento pra escritora aproveitando a medicina!
ResponderExcluirÓtimo trabalhar com vc! :)
bjo!
É, muito difícil não sermos tão auto-suficientes! Obrigada pelos elogios e atualizarei sim das coisas dos plantões!
ExcluirBeijos!
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